quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Soma do trabalho e da boa imagem

O pato é uma ave que sabe andar, voar e nadar, mas não é modelo em nenhuma das três coisas. O andar do pato é desajeitado; o pato nada devagar e voa muito mal. Muitos funcionários sabem que não são patos e têm a certeza de que não nasceram para pato, mas são tratados pelos chefes como se fossem patos: lentos e incompetentes. Qual o remédio para escapar da síndrome do pato? É começar entendendo a síndrome do pavão.

O pavão anda mais devagar que o pato e quem é que já viu um pavão nadando ou voando? Mas quando alguém tem
uma máquina fotográfica e vê um pato e um pavão vai sempre fotografar o pavão. Embora seja menos competente, o pavão aparece mais porque sabe se pavonear. Ou seja, o pavão tem o que o pato não tem: marketing pessoal. É claro que o pavão não tem a mínima idéia do que seja marketing pessoal. O pavão é uma obra da natureza e não de seus próprios talentos. Já o funcionário tem essa opção. Ele precisa apreender a se promover.


O termo autopromoção tanto pode significar querer aparecer de graça às custas dos outros, o que é reprovável, ou divulgar de maneira eficaz o próprio trabalho, o que é recomendável. O marketing, seja ele de um produto ou de um funcionário, está assentado sobre três pilares:

1) é preciso que o maior número possível de pessoas saiba o que eu faço;


2) é preciso que essas pessoas se convençam dos benefícios daquilo que eu faço;

3) se essas pessoas estiverem convencidas, elas divulgarão o que eu faço de bom. Todas as grandes marcas que conhecemos fizeram e fazem isso. A síndrome do pato é o trabalho sem imagem, a síndrome do pavão é a imagem sem trabalho.


A soma do bom trabalho com a boa imagem é o marketing pessoal.


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